A Importância da Regularidade da Frequência na Fototerapia: Garantindo a Eficácia e a Segurança do Tratamento. Na prática clínica da dermatologia, muitas vezes conseguimos observar oscilações na regularidade das sessões de fototerapia, que em geral deve ser 2 vezes por semana, conforme indicadas pelo médico dermatologista. Embora essas oscilações sejam compreensíveis na maioria dos casos, elas podem prejudicar a continuidade do tratamento, ainda mais se tratando de quadros mais expressivos como vitiligo, psoríase e dermatite atópica.
A verdade é que compreender a frequência indicada para o tratamento, é fator determinante para o sucesso terapêutico. Isso porque, a fototerapia não atua de forma isolada em cada sessão; ela opera através de um processo biológico cumulativo. Portanto, manter a constância não é opcional, é um requisito técnico para a evolução do quadro clínico, ou seja, para a melhora da sua pele.
Princípios de ação da fototerapia e sua resposta biológica
Diferentemente dos tratamentos feitos com medicamentos orais (que podem e muitas vezes acompanham o tratamento fototerápico), onde o processamento da substância acontece em menor tempo, a fototerapia funciona a partir da resposta celular ao estímulo da luz ultravioleta controlada (UVB Narrow Band). Sendo assim, para que as células da pele reajam de maneira esperada, é necessário atingir uma dose cumulativa.
Mas como isso acontece? Essa dose cumulativa é atingida quando há uma exposição ritmada a luz. Quando o paciente cumpre o cronograma de sessões indicadas, o nível de estímulo consegue modular a inflamação da pele. Porém, se os intervalos entre uma sessão e outra são maiores do que os planejados, o efeito biológico se perde antes que o próximo estímulo aconteça, fazendo com que o tratamento não avance.
Na prática é como se o corpo resfriasse o que já foi feito e o ciclo de melhora é interrompido. Consequentemente, o tempo total necessário para observar resultados visíveis se estende, fazendo o tratamento ser maior do que o necessário.
O Conceito de Fotoadaptação
A fotoadaptação é um processo clínico que acontece no organismo do paciente que faz com que o tratamento seja considerado muito seguro. Isso porque, nosso corpo possui a capacidade de se adaptar. Quando exposta a luz UV terapêutica, o tecido cutâneo desenvolve uma tolerância progressiva, processo conhecido como fotoadaptação.
Essa adaptação é o que permite à equipe técnica aumentar gradativamente o tempo (potência) dos equipamentos, otimizando os resultados sem causar danos. O protocolo de aumento de dose é calculado milimetricamente, se baseando nos resultados anteriores.
Os Riscos da oscilação da frequência
Quando a frequência do tratamento passa por ausências muito grandes, a pele perde a tolerância adquirida. Isso significa que o tempo ou carga de energia que vinha sendo aumentada gradativamente, não pode ser mais aplicada, já que a pele não está mais adaptada ao tempo de exposição a luz UV, por isso há um regresso no tratamento. Ou seja, o paciente precisa “voltar algumas etapas” no protocolo para garantir a integridade da sua pele. Isso reforça a máxima institucional de que a regularidade é sinônimo de segurança.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a oscilação ou interrupção na frequência do tratamento é a principal causa de falha terapêutica em condições como a psoríase.
Por isso, para garantir um tratamento com bons resultados, é preciso que o tratamento fototerápico seja encarado com a mesma seriedade de uma prescrição medicamentosa. Isso significa lembrar que a fototerapia é composta por energia de luz e frequência de aplicação, assim como a frequência no intervalo de horas de uma dose de remédio para outra. Alterar esses fatores, compromete a regressão da condição da pele.
Problemas causados pela regressão do tratamento
É fundamental que o paciente esteja atento aos sinais que o corpo emite quando a frequência está inadequada. A estagnação do quadro clínico é o indicativo mais claro.
- Platô Terapêutico: As lesões param de regredir ou a repigmentação cessa, mesmo com o uso do equipamento.
- Intolerância à Progressão: A pele apresenta sensibilidade excessiva, impedindo o aumento necessário da dose de UV.
- Recidiva dos Sintomas: O retorno da coceira (prurido) ou da descamação logo após poucos dias de ausência.
Antes que o corpo emita esses sinais, é necessário que o paciente realinhe suas sessões, para que haja progresso no tratamento.
Compromisso com o Resultado
A fototerapia é reconhecida como uma modalidade segura e eficaz para controlar doenças de pele, muitas vezes sendo necessário somente a aplicação de luz no tratamento. No entanto, para um tratamento consistente é preciso frequência e comprometimento.
A clínica se dispões em garantir para o paciente os melhores recursos do tratamento, como equipamentos de ponta, equipe treinada e protocolos atualizados, além de trabalhar por ordem de chegada, sem precisar agendamento prévio.
O objetivo da Fototerapia ABC é viabilizar o tratamento da forma mais eficiente possível, sempre prezando pela segurança e pela eficácia baseada em evidências.
Deseja otimizar seu cronograma ou discutir seu plano de tratamento?
Entre em contato com a central de atendimento da Fototerapia ABC. Estamos à disposição para assegurar que sua jornada de recuperação seja contínua e bem-sucedida.
